Final Fantasy VII Remake quebra o limite da expectativa na #BGS2019

Conseguimos jogar um pouco de Final Fantasy VII Remake durante nossa visita à PlayStation na Brasil Game Show 2019 e encontramos detalhes bons e ruins.


Essa semana (de 10 a 13 de outubro) está rolando a Brasil Game Show 2019, o maior evento de games da América Latina, e um dos muitos jogos com demos expostas na feira é Final Fantasy VII Remake, o que muitos diriam ser a estrela do evento.

Nós tivemos a oportunidade de jogar a curta demo que nos providenciou com nossas primeiras impressões sobre o tão aguardado jogo e notamos alguns detalhes muito interessantes e outros não tanto.

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A demo é ambientada em um cenário já apresentado antes — o setor de reatores Mako da organização Shinra que Cloud Strife e o grupo terrorista Avalanche planejam explodir. Com um trecho bem curto onde o jogador transita pelas plataformas ao redor do primeiro reator e derrota alguns poucos soldados, boa parte da jogabilidade é centrada na batalha contra Guard Scorpion, o primeiro chefe do jogo.

Durante batalhas, é possível alternar entre Cloud, que foca em combate corpo-a-corpo com ajuda de sua Buster Sword, e o líder terrorista Barret Wallace, capaz de atacar à distância com sua arma-braço.

O chefe possui uma quantidade enorme de pontos de vida e recebe pouquíssimo dano até mesmo de ataques especiais, um detalhe interessante que não sabemos se permanecerá no jogo final ou se foi uma decisão da equipe de desenvolvimento para prolongar o tempo da demo.

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Seguindo com a batalha contra o escorpião robótico, foi necessário utilizar diferentes táticas, escondendo os personagens atrás de escombros para evitar um poderoso laser inimigo e focando o ataque no gerador de escudo para anular o modo defensivo do chefe que limitava seu dano recebido a um ponto. A fim de neutralizá-lo, destruímos suas patas e assim se encerrou a demo de 15 minutos.

Notamos que a jogabilidade está bem semelhante à de Final Fantasy XV, o mais recente título principal da franquia, porém um pouco mais lenta. Os ataques de Cloud são compreensivelmente pesados, considerando sua espada gigante. Barret também não é um atirador tão rápido, mas sua manopla é capaz de disparar inúmeras balas em uma velocidade decente.

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Apesar de um satisfatório sistema de batalha, houveram dois problemas notáveis durante nosso gameplay a respeito da taxa de quadros por segundo que caiu drasticamente durante a ativação do Limit Break de Cloud.

Adicionalmente, a resolução das texturas de cabelos, principalmente do protagonista, também nos deixou preocupados, apesar do detalhe incrível apresentado no cenário e corpos dos personagens.

Final-Fantasy-VII-BGS-cabelos

Não podemos afirmar com certeza se os problemas da demo foram uma peculiaridade da engine utilizada ou mesmo se foi um mero caso de falta de capacidade de processamento por parte do PlayStation 4, mas sem dúvidas foi o ponto negativo mais marcante da demo.

A Brasil Game Show 2019 continua até o dia 13 de outubro então ainda há chance de experimentar o jogo no estande da PlayStation. Vale a pena notar, no entanto, que os horários para agendamento estão bem disputados.

Final Fantasy VII Remake chega ao PlayStation 4 em 3 de março de 2020.

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Principimi

Estudante de Letras - Japonês na Cruzeiro do Sul; formado em paleografia na oficina Sérgio Buarque de Holanda e em design pela Saga. Prefere jogos narrativos, RPGs ou de ritmo. Atualmente passa horas jogando indies e RPGs no Switch ou sustentando seu vício em gachas de celular. Tem como franquias favoritas Fire Emblem, Pokémon, Persona e Final Fantasy. Enciclopédia humana de Love Live e garota mágica nas horas vagas.